segunda-feira, 31 de maio de 2010

Para todos tudo, para nós, nada



O Exército Zapatista de Libertação Nacional é um grupo revolucionário mexicano que se organiza com base na democracia direta e que busca combater as opressões sofridas pelos povos indígenas do México. O movimento não busca a tomada do poder estatal e defende uma gestão democrática do território: a participação direta da população e a partilha da terra e da colheita.

O grupo afirma que seus comandantes são os índios maias e uma das muitas vozes que o representa é a de sub-comandante Marcos, que segundo declarado pelo próprio governo merxicano em 1995, é Rafael Sebastián Guillén Vicente, ex-aluno da Faculdade de Letras e graduado em filosofia pela Universidade Nacional Autônoma do México e professor da Universidade Autónoma Metropolitana. Em famoso discurso, Marcos se define, entre outros: “[...] Um artista sem galeria e sem portfólio, dona de casa num sábado à tarde, jornalista nas páginas anteriores do jornal, mulher no metropolitano depois das 22h, camponês sem terra, editor marginal, operário sem trabalho, médico sem consultório, escritor sem livros e sem leitores e, sobretudo, zapatista no Sudoeste do México. Enfim, Marcos é um ser humano qualquer neste mundo. Marcos é todas as minorias intoleradas, oprimidas, resistindo, exploradas, dizendo ¡Ya basta! Todas as minorias na hora de falar e maiorias na hora de se calar e agüentar. Todos os intolerados buscando uma palavra, sua palavra. Tudo que incomoda o poder e as boas consciências, este é Marcos."

Os zapatistas surgiram para o mundo em 1994, quando desceram das montanhas de Chiapas armados e com capuzes gritando “Ya Basta!" contra o NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio), que, segundo o grupo, transformou o Canadá e o México em colônias dos Estados Unidos. As mensagens, cartas e comunicados zapatistas – aliadas a poesia e ao sonho - defendem um mundo de direitos coletivos, baseados na autonomia, na resistência, na dignidade e na rebeldia. Segundo Marcos “a história não passa de rabiscos escritos por homens e mulheres no solo do tempo. O poder traça seu rabisco, elogia-o como escrita sublime e o adora como se fosse a única verdade. O medíocre limita-se a ler os rabiscos. O lutador passa o tempo todo preenchendo paginas e os excluídos não sabem escrever, ainda.”

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Transformação de texto, ou, A segunda morte de Mussum

Para quem não sabe, aqui será transferida uma matéria jornalística de televisão para a linguagem cibernética da internet. A matéria escolhida foi do trágico bater de botas de nosso querido mussum. Segue o resultado:


Matéria de televisão:









TEXTO DA MATÉRIA:


O homem que deu alegria a milhões de crianças deixa o brasil um pouco mais triste. Foi enterrado no final da tarde em são paulo, o humorista mussum, dos trapalhões. Ele tinha 53 anos.

Há duas semanas mussum foi submetido a um transplante, o coração aguentou firme, mas depois da cirurgia ele teve uma serie de complicações e morreu de madrugada.
O humorista Antonio Carlos Bernardes Gomes, o mussum, precisava de um transplante de coração. O comediante estava internado no hospital de beneficiencia portuguesa desde o dia 7 de julho. O coração foi doado pela familia do jovem Darlinton de Miranda, que teve morte cerebral depois de um acidente de moto no estado do Tocantins. No dia 12 de julho, a operação foi realizada e tudo corria bem.

As primeiras complicações surgiram 3 dias depois, mussum teve de ser novamente operado para a retirada de coagulos em volta do coração transplantado. No dia 20 teve surgiram outros problemas, o humorista teve uma infecçlão pulmonar e logo em seguida os rins deixaram de funcionar. Os esforços dos médicos foram em vão, quarta-feira anteontem, a infecção dos pulmões se espalhou para outros órgãos. Mussum morreu às 2n45 da manhã de hoje na UTI do hospital.

A mulher, dona Neila e os dois filhos, decidiram enterrar o corpo de mussum em São Paulo. À 1h da tarde o cortejo seguiu do hospital para o cemitério congonhas, em santo amaro, na zona sul. No velorio choraram os pequenos fãs, os velhos amigos do grupo originais do samba e outro grande comediante, Carlos Alberto da Nobrega. A Mangueira mandou a ala das baianas, onde mussum desfilava todos os anos, o chapeu na mão simbolizava o luto. No fim do velorio chegaram os trapalhões didi e dedé, eles rezaram durante 10 minutos:

Didi: “Se o brasil ficou triste, eu tenho a certeza de que o céu ficou muito alegre agora.”
Dedé: “Através deles, houve um momento de 70% de doação de órgãos, muito obrigado mussum meu irmão, a paz do senhor pra vocês.” (?)
Os filhos de mussum carregaram o caixão para a sepultura. No trajeto, um bumbo da mangueira. Mussum foi enterrado às 6 da tarde.




TEXTO PARA INTERNET:




O Brasil chora com a morte de mussum




Foi enterrado no final da tarde em São Paulo, o humorista mussum, dos trapalhões. Nos seus 53 anos, Antonio Carlos Bernardes Gomes estava internado no Hospital de Beneficiencia Portuguesa desde o dia 7 de julho. Teve o coração doado pela familia do jovem Darlinton de Miranda, que teve morte cerebral depois de um acidente de moto.

Infecção pulmonar

Três dias depois, mussum teve de ser novamente operado para a retirada de coagulos em volta do coração transplantado. No dia 20 o humorista teve uma infecção pulmonar e logo em seguida os rins deixaram de funcionar. A infecção dos pulmões se espalhou para outros órgãos e Mussum morreu às 2h45 da manhã de hoje na UTI do hospital.


O cortejo


A mulher dona Neila e os dois filhos, decidiram enterrar o corpo de mussum em São Paulo. À uma da tarde o cortejo seguiu do hospital para o cemitério Congonhas, em Santo Amaro. No velorio choraram os pequenos fãs, os velhos amigos do grupo Originais do Samba e o grande Carlos Alberto da Nobrega.

A Mangueira mandou a ala das baianas, onde mussum desfilava todos os anos. No fim do velorio chegaram os trapalhões Didi e Dedé e os filhos de mussum carregaram o caixão para a sepultura. Didi se lamenta com alegria: “Se o Brasil ficou triste, eu tenho a certeza de que o céu ficou muito alegre agora.” No trajeto, um bumbo da mangueira marca o luto.


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PS: Farei outra atual para melhor colocar os links, profe! ;)